Às vezes me dá saudade e vontade de chorar. Mas hoje tudo é feito de plástico, ferro inoxidável, vidro blindado, cremes rejuvenescedores, botox e PVC. Nada disso chora, nada disso morre, nada disso sente nada. Então por que eu sentiria?
Melhor mesmo é virar garrafa de coca-cola e passar o dia na prateleira do Extra, perguntando aos passantes "Olá, como vai você? Vai me levar pra casa hoje?". E esperar ansiosamente mudo, completamente imóvel pela resposta, afinal de contas, não poderia ser diferente em se tratando de garrafas plásticas de refrigerantes.
Se pudessem, as garrafas de coca-cola se atirariam para dentro dos carrinhos de supermercado e fariam performances aéreas espetaculares para conquistar os transeuntes. A expressão "caiu na rede, é peixe!" poderia ser mote para novos slogans publicitários do tipo: "Caiu no carrinho é Coca". Putz, que péssimo. Ainda bem que eu desisti da minha carreira publicitária; nota-se que eu não levo jeito pra coisa.
Mas voltando ao assunto,seria uma mistura de saltos ornamentais com acrobacias do cirque du soleil, para conquistar os consumidores. E assim, uma guerra selvagem se travaria entre os guichês da COCA e da PEPSI (Dolly nessas horas nem se atreveria a mostrar seu corpinhos, ou melhor, embalagens, atléticas).
E tudo isso porque eu falava da minha corriqueira tristeza, da minha dolorida saudade, da minha vontade de chorar.
Acabei perdendo foco,a linha de pensamento, a vontade de escrever...
...são tantas coisas me chamando atenção...
Já sei, vou pegar uma coca na geladeira para me inspirar.
Melhor mesmo é virar garrafa de coca-cola e passar o dia na prateleira do Extra, perguntando aos passantes "Olá, como vai você? Vai me levar pra casa hoje?". E esperar ansiosamente mudo, completamente imóvel pela resposta, afinal de contas, não poderia ser diferente em se tratando de garrafas plásticas de refrigerantes.
Se pudessem, as garrafas de coca-cola se atirariam para dentro dos carrinhos de supermercado e fariam performances aéreas espetaculares para conquistar os transeuntes. A expressão "caiu na rede, é peixe!" poderia ser mote para novos slogans publicitários do tipo: "Caiu no carrinho é Coca". Putz, que péssimo. Ainda bem que eu desisti da minha carreira publicitária; nota-se que eu não levo jeito pra coisa.
Mas voltando ao assunto,seria uma mistura de saltos ornamentais com acrobacias do cirque du soleil, para conquistar os consumidores. E assim, uma guerra selvagem se travaria entre os guichês da COCA e da PEPSI (Dolly nessas horas nem se atreveria a mostrar seu corpinhos, ou melhor, embalagens, atléticas).
E tudo isso porque eu falava da minha corriqueira tristeza, da minha dolorida saudade, da minha vontade de chorar.
Acabei perdendo foco,a linha de pensamento, a vontade de escrever...
...são tantas coisas me chamando atenção...
Já sei, vou pegar uma coca na geladeira para me inspirar.
Comentários
publicidade é a últimas das carrerias destinadas à sua vasta inteligência.
beijoca.
Cocas-Colas só falam berrando, é horrível! Mas você fez publicidade e aprendeu a ser ventríloquo de Coca-Cola certo?!
Quanto as metáforas, se eu não a conhecesse acharia elas criatívas, mas como a conheço vi que não foi muito longe para inventalas, deu um pulinho nas suas aulas de circo... Não acha que as imagens referentes ao circo entraram no texto meio que sequestradas de sua experiência pessoal? As que são relativas a propaganda encaixam bem, mas é um universo muito próximo ao das Cocas... Não sei... Não sou crítico e posso estar falando um monte de merda. Mas não me agradou muito não.
Acho que se seu assunto era a tristeza e a desumanisação das relações com os bens de consumo se perdeu. Se era re-humanizar ela, pelo caminho que escolheu, ficou um tanto pretencioso e infantil.
Beijos!
mas acho que foi coca
e quem dera eu fosse coca, será que ia colar?
beijos
mas acho que foi coca
e quem dera eu fosse coca, será que ia colar?
beijos
É sua amiga dos tempós de publicidade?
Bem divertido!